Onda da manhã, eu vi você sair do mar
Fotografar o nascimento do Pedro Henrique foi muito especial!
É maravilhosa a forma como a fotografia nos conecta, no tempo e no espaço. E em momentos tão diferentes das nossas vidas.
Fui professora de fotografia de casamento do Henrique – hoje pai do Pedro, já faz um tempão… o contato permanece, mesmo que a distância, mesmo que guardado no coração.
Vibrei com a notícia que Henrique ia ser pai e que eu ia conhecer a Lu e ainda ter a oportunidade de fotografar o nascimento do filho deles!
O nascimento de uma vida é algo tão divino, tão lindo de se ver, é uma honra e um privilégio poder fotografar!
Mas não foi só isso…
Além da chegada do Pedro, fotografamos também um dia com eles no mar. Pedro Henrique ainda na barriga da Lu, na praia que eles curtem perto de casa, e que o Pedro um dia vai nadar.
Mas também não foi só isso!
O ducky, cachorro da família, foi junto. AMO cachorro, a gente se divertiu demais!
Logo depois do nascimento do Pedro, vamos publicar aqui as fotos do ensaio =]
Bem vindo Pedro Henrique!!!
Escolhemos uma música para o vídeo do seu nascimento que se conecta com a energia do mar.
Dia clarear – Banda do Mar
Onda da manhã, eu vi você sair do mar
E todo sentimento que rodeia
Foi a luz do sol ou foi o vento que soprou
O macio dessa areia
Eu sei lá se eu vir você mais tarde
Eu vou até o dia clarear
Sei não, se eu vir você mais tarde
Eu vou até o dia clarear
Vou até o dia clarear
Se você jurar eu posso até te acostumar
Numa vida mais à toa
É só você querer que tudo pode acontecer
No amor de outra pessoa
Base de um descanso milenar
Eu sei lá se eu vir você mais tarde
Eu vou até o dia clarear
Sei não, se eu vir você mais tarde
Eu vou até o dia clarear
Vou até o dia clarear
Inspire-se com mais nascimentos aqui!
Fotografar famílias e nascimentos é uma experiência muito rica e gratificante. A fotografia de família me emociona bastante, muitas vezes ela cumpre o papel de curar certas feridas e tantas outras ela faz sentir novamente a pureza da infância, me coloca em contato com o amor incondicional, com o amor em mim.
Fotografamos o outro, mas tem muito de nós nas fotos que fazemos.
Acho que 99,9% das pessoas que me conhecem, conhecem também a minha irmã Bel. Somos assim, melhores amigas, cúmplices, unha e carne. Amo a minha irmã desde o dia que ela nasceu. Dizem que a gente não se lembra das coisas quando é muito criança, que a memória começa a ser lembrada a partir de 4 ou 5 anos de idade. Não sei se isso é regra geral, mas creio que no meu caso não é.
Me lembro da Bel no dia em que ela nasceu. Eu tinha um ano e meio, e de alguma maneira me lembro de fazer carinho na testa dela, quando a vi pela primeira vez. Na nossa casa temos uma fotografia de família desse momento, e confesso que não sei se de tanto olhar ela se tornou minha memória, ou se me lembro mesmo do dia 03 de janeiro de 77. Não importa!
O que importa mesmo é poder falar dessa relação entre irmãos. É inexplicável o amor que transborda quando a gente vê nosso irmão mais novo pela primeira vez.
O primeiro sorriso, o primeiro toque, a chegada do seu melhor amigo. Parceiro para as descobertas da vida, das brigas e das aventuras. É ele que vai estar lá nas nossas vitórias e também quando a gente precisar de apoio para se levantar. É por ele que estaremos também.
A família da Flavinha já é muito querida por nós. Fotografamos os três, ou melhor, os quatro, semanas antes do Lucas nascer. A Lelê estava que não se aguentava de expectativa com a chegada do Lucas.
É tão bacana essa relação que temos oportunidade de criar com as famílias que fotografamos. Foi tão bom fotografar a chegada do Lucas já tendo participado da vida deles durante a gestação.
Foi tão lindo ver a emoção da Lelê quando colocou os olhos no Lucas pela primeira vez!
Muito obrigada Família Pieroni, pela honra de poder contar histórias especiais na vida de vocês.
Muita saúde pro Lucas e pra Lelê!!!
Com nosso amor!
Clara e Bel