É hoje que se comemora o Dia Mundial da Fotografia. De presente um pouquinho dessa história…
O pioneiro da escrita com a luz foi o francês Joseph Niépce, que buscava, em 1826, um jeito de copiar desenhos em pedras de litografia. Ele chamava o processo de heliografia e expondo por 8 horas, em uma câmara escura, uma placa de prata coberta por betume branco da Judéia, produziu a primeira fotografia permanente do mundo.
Em meados de 1829 Niépce associou-se ao inventor Louis Daguerre, mas a sociedade foi breve uma vez que em 1833 Niépce veio a falecer.
Em posse do legado de Niépce, Daguerre conseguiu reduzir sobremaneira o tempo de exposição necessário para fixação da imagem, apenas substituindo o betume da Judéia por prata polida sensibilizada por vapor de iodo.
Surgiam assim 0s Daguerreótipos, que logo começaram a fazer sucesso. Aprisionar os momentos do dia a dia tinha ficado bem mais rápido e preciso com a fotografia do que com a pintura. Mas ainda havia um problema a ser resolvido… as imagens geradas eram positivas e assim impossível reproduzí-las.
Daguerreótipo – instrumento declarado de domínio público pelo governo francês em 1939
Foi em 1840 que o inglês Fox Talbot trouxe a solução. Ele inventou o Calótipo ou o Talbótico, um processo que produzia uma imagem em negativo e permitia que posteriormente fosse positivada em quantas cópias fossem necessárias.
Fotografia de Talbot feito pelo processo fotográfico pioneiro na época, o calótipo (1836)
Muita coisa mudou nos processos fotográficos ao longo desses 187 anos, mas em essência, a escrita com a luz permanence a mesma… encanta, surpreende e torna-se cada vez mais uma paixão na vida de muita gente!
Parabéns à fotografia pelos 187 anos de existência!
