O casamento na Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso, da Mari e do Rodrigo, foi maravilhoso de tão lindo. Os olhares entre eles me lembraram uma poesia do Zack Magieze:
Semântica
quando eu digo:
vou te mudar
quero dizer
quero ter uma muda sua
e plantar em mim
A delicadeza do amor entre eles é algo fácil de se perceber…
A doçura e o encantamento com que eles se admiram, a alegria no olhar, ficam evidentes…
A impressão é que eles escolheram um ao outro porque amam mesmo um ao outro, amor puro, amor que dura.
Eles respeitam, admiram a pessoa com quem se casaram.
Eles não querem mudar um ao outro, querem apenas uma muda de cada um, para que ela possa por dentro deles florescer <3.
Parabéns Mari e Rodrigo, foi lindo fotografar o amor de vocês!
Fotografia: Clara Sampaio
Fotógrafo convidado: Sergio Sousa
Cerimônia: Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso
Recepção: Salão Victória – Jockey Club Brasileiro
Cerimonial: Luiza Amoedo
Making of Mari: Hotel Marina All Suits
Makeup: João Velasquez
Vestido Mari: Carol Hungria
Tiara: Marcelo Hicho
Sapato: Carol Hungria
Alianças: Tifannys
Traje Rodrigo: Alberto Gentleman
Vestido Damas: Happy End
Traje Pagens: Só a Rigor
DJ: Danny Dee (Rastropop)
Convites: Marcela Assis
Decoração: Marcela Lacerda
Bouquet: Carla Flores
Doces: Raph’s Patisserie, Christiane Guinle, Barriga de Freira, Olenka e Waffles de SP.
Bem casados: Elvira Bona
Bolo: Bonita Bolos
Entretenimento: Saxofonista Traquinhas do Rastropop
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Fotografia de Parto – Nascimento da Isabela – Pulso e Sensibilidade
Essa semana recebi uma mensagem… quem me escreveu foi um fotógrafo que eu não conhecia, e ele disse:
“Opa! Machismo a parte, é difícil ver uma mulher fotografar com tanto pulso e sensibilidade.”
Agradeci e respondi que na minha experiência de vida, pulso e sensibilidade eram características muito fortes nas mulheres.
Na mesma hora ele disse que concordava, mas que na fotografia isso era raro de se ver…
Concordei e discordei. Não acho que pulso e sensibilidade sejam uma questão de gênero. Acho que isso é uma questão humana, e varia muito de acordo como a gente se coloca diante da vida.
Não sei ao certo de onde vem meu pulso e minha sensibilidade. Sei que a cada vez que fotografo esse espetáculo da vida, ganho de presente algumas reflexões.
Acho que o pulso vem da vontade. Não uma vontade qualquer, daquela que “dá e que passa”, mas da vontade que motiva a ação e que nos faz romper obstáculos, e dar saltos e voos às vezes até maiores do que imaginávamos inicialmente.
O pulso, a vontade, a coragem fazem você chegar perto, independente do que esteja acontecendo. Mas para chegar perto há que se ter sensibilidade…
Ah a sensibilidade! Acho que ela vem de um sentimento atualmente bastante comentado, teoricamente verbalizado, bem batido, mas pouco praticado.
Acho que a sensibilidade é algo que se desenvolve ao longo da vida, e seu grau é medido pelo tamanho da sua capacidade em sentir empatia. Vou explicar.
Confesso que desconhecia a etimologia dessa palavra, mas a capacidade de sentir e se colocar de verdade no lugar do outro, desenvolve a nossa sensibilidade. Nos deixa sensível ao outro. E quando isso é verdadeiro, verdadeiras portas se abrem viabilizando a nossa vontade, permitindo a nossa ação.
Quando a vontade motiva a ação, e quando se é sensível ao outro, o universo conspira e nos coloca no lugar certo, na hora certa. Há quem chame isso de sorte! Mas acho que a coisa é bem mais profunda…
A chegada da Isabela foi linda. Uma menina, uma futura mulher. Um ser humano sensível e cheio de pulso, com poder transformador da sua realidade e da realidade do mundo em que vive.
A cada vida uma nova chance! De sermos melhores, de crescermos em conjunto, de construirmos uma sociedade mais sensível e cheia de pulso para agir e agregar.
Bem vinda ao mundo Isabela!
Fotografia: Clara Sampaio
Hospital: Perinatal Laranjeiras